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sábado, 18 de dezembro de 2010

Camarão sete barbas


Dias atrás fui ao supermercado e observando a parte de congelados, encontrei camarão sete barbas (Xiphopenaeus kroyeri), acabei levando um pacote, já que fazia um tempo que não consumia (frito) e o preço estava digamos "abaixo do custo normal"... Aí pensei muito rapidamente na minha alergia e nas suas consequências, mas este pensamento logo se foi quando lembrei do o gosto e o sabor do camarão.

Interessante que este tipo de camarão no litoral brasileiro representa uma significativa importância histórica, social, econômica e cultural.

Bom, mas voltando para casa não veio nada em mente além de frita lo, na verdade penso que conscientemente queria mesmo é "frito"...
Então aí vai uma sugestão de camarão frito para algum tipo de evento que possa ocorrer.

Camarão frito:
- 1Kg de camarão sete barbas;
- 1 colher de sopa rasa de sal;
- suco de 2 limões taiti;
- pimenta calabresa desidratada a gosto;
- 1 colher de chá de glutamato monossódico;
- amido de milho para "empanar" o camarão;
- óleo de girassol para fritar.

Molho:
- 300g de maionese;
- 1 maço de salsinha (somente as folhas);
- pimenta calabresa desidratada à vontade;
- 1 dente de alho;
- 1/2 maço de cebolinha;

Modo de preparo:
Descongelei e lavei o camarão. Adicionei todos os temperos em uma bacia e deixei descansar por 1 hora.

Depois, coloquei cada um no amido de milho e logo em seguida no óleo quente para fritar.

Recomendo empanar somente no momento que irá imergir ao óleo, para que o camarão não retenha muito amido.



Modo de preparo do molho:
Bata bem todos os ingredientes no liquidificador.
Despeja em um recipiente de vidro com tampa e deixe o na geladeira por 40 minutos para gelar.

Linguíça toscana caseira


Ganhei das alunas do Curso Técnico em Alimentos de Maringá, linguíça toscana caseira, onde foi preparado e feito pelas próprias com cuidados de higiene e manipulação dos alimentos, o que é um ponto positivo, pois percebi o quanto um conhecimento adquirido em sala de aula pode ser colocado na prática.



A linguíça é um produto alimentício denominado como embutido e, este produto chegou no Brasil através dos europeus. A linguíça toscana é feita de carne suína geralmente utilizam barriga, lombo, paleta e, o seu tempero básico é feito de sal e alho in natura, entretanto pode ser adicionada ervas aromáticas para realçar o sabor deste produto.
Atualmente encontram se no mercado uma grande variedade de linguíças toscanas, algumas com diferentes temperos para todos os paladares assim como tamanhos e espessuras (fino, médio e grosso) para diveras finalidades culinárias.

Nesta preparação não foi nenhum tipo de aditivo químico para a conservação do mesmo, sendo assim, recomendaram que consumisse o mais rápido possível e o fiz.

Desta forma, como sempre, fui selecionando as coisas que encontrava a minha frente e fiz um prato rápido e saboroso.

Refeição
- Linguíça toscana caseira grelhada ao molho vermelho com ervas frescas;
- Arroz branco;
- Sala de couve com gergelim branco ao molho de azeite, maracujá, sal e glutamato monossódico;
- Pimenta vermelha em conserva no vinagre à vontade;
- Alcaparras em conserva à vontade.
Tempo de preparo 40 minutos.

Linguíça:
Utilizei três unidades de linguíça e coloquei em uma frigideira revestida de teflon.
Selei dos dois lados e fiz três cortes leves na diagonal.
Depois adicionei um ramo de estragão fresca, sálvia fresca, e uma xícara e meia de chá de água e deixei na cocção durante uns 20 minutos. Em alguns momentos ia virando-as.

Retirei as linguíças e as ervas frescas e, reservei em um recipiente.
O resíduo que ficou no fundo da panela utilizei como base para o molho vermelho, onde adicionei meia xícara de chá de água e 100g de molho de tomate. Deixei ferver em fogo médio durante uns 10 minutos sempre mexendo, quando adquiriu uma consistência grossa, e retirei do fogo.

Obs.: pode usar meia xícara de vinho branco no lugar de água para auxiliar na cocção da linguíça.

Bom apetite!

domingo, 21 de novembro de 2010

Lamen!

No último feriado parentes de São Paulo vieram nos fazer uma visita, então no sábado aproveitamos para jantar em um restaurante. Como a maioria possui preferencia por comida japonesa, um dos meus lugares preferidos veio à mente, o restaurante “Asian” que fica na avenida Prudente de Moraes.
Sem dúvida, eu não influenciei em nada de irmos lá ,tsc tsc, não não, sou muito democrática kkkkkkk

Bom, mas considero um dos melhores lugares para se comer em Maringá, que particularmente, acho ideal, pois é um ambiente informal e a iluminação externa é adequada para o ambiente, ou seja, a iluminação neutra desperta o apetite e deixa o cliente mais à vontade.


A especialidade do restaurante é o lamen, com opções que vão desde o tradicional até os com carne de porco, e quando vou sempre peço o China lamen frutos do mar pequeno, se não estiver muito enganada deve ser o número 054 ou 055... detalhe... sou alérgica se consumir grandes quantidades de fruto do mar... por isso, levo sempre na bolsa dois medicamentos para qualquer eventualidade kkkkkk, pois a teimosia me pertence, a alergia e a preferencia por frutos do mar também!


Lamen de frutos do mar.

Interessante que o caldo de cada uma das preparações são bem distintas, com o sabor suave sem acentuar no salgado, o que é um bom sinal, pois caracteriza o prato! É complicado você ir num lugar onde o molho é padrão para tudo e o que difere é a coloração e a consistência... Além disso, a organização da montagem dos pratos é atraente, o que faz com que seu apetite fica ainda maior!


Lamen de cogumelos.

Este restaurante eu recomendo!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pão de cebola


Esta semana ganhei uns pãezinhos de cebola feitos por uma aluna do 2° período do Curso Técnico em Alimentos de Mandaguari. Só de tocar o pacote pude perceber a maciez da consistência do produto além do aroma peculiar, claro que, a vocação, a dedicação, o modo de preparo, a temperatura do forno que esta aluna teve como cuidados foram indispensáveis para a característica final do pão.
Há várias versões sobre a história do pão, uma delas sugere se que o pão tenha surgido há aproximadamente 12 mil anos na Mesopotânea. Os primeiros pães tinham aspecto achatado, seco e duro além do sabor amargo. Ao ser consumido, o pão era lavado inúmeras vezes em água fervente e depois assado sobre as pedras ou embaixo de cinzas.
Os egípcios descobriram o processo fermentativo por acaso onde a mistura de farinha e água deixada ao sol formavam bolhas e depois de assado proporcionou o aspecto de maciez do alimento, adicionalmente, foram os egípcios que elaboraram o primeiro forno, e, a partir daí começaram a usar inúmeras variedades de cereais para fazer farinhas e pães.
No Brasil, o pão ganhou popularidade no século XIX e no inicio possuíam aspecto de cores escuras enquanto na França o pão era de miolo branco e casca dourada.
O pão possui uma significativa importância onde na Roma os panificadores possuíam privilégio e prestígio onde eram então isentos de determinados deveres sociais e impostos. Além disso, na Bíblia o pão é um símbolo sagrado durante a Santa Ceia.
Um pão francês de 50g possui em torno de 135 calorias, mas é claro que seu valor nutritivo varia de acordo com os ingredientes adicionados no produto assim como sua procedência, modo de preparação, sazonalidade.
A população brasileira consome pouco pão representando em torno de 27Kg de pão por ano sendo o recomendado de aproximadamente 60Kg por ano.
Atualmente existe uma infinita variedade de tipo de pães tanto doces como salgados, com sabores extremamente peculiares e com diversos tipos de ingredientes.
O tipo e a preferencia do pão depende muito da época do ano, cultura e a região. Além disso, a nomenclatura do pão difere de região para região como por exemplo o pão frances é também conhecido como pãozinho, média, pão de trigo, pão de sal, pão d'água, pão de padaria entre outros.
Mas voltando ao pão de cebola, chegando em casa consumi puro, com manteiga e com doce de mirtilo. Em ambos, doce e salgado, caiu muito bem os sabores com este tipo de pão!
O sabor do pão estava muito gostoso com fundo de orégano, bom mesmo!

Aprovado!

domingo, 17 de outubro de 2010

Costelinha de porco com vegetais e tubérculo


Domingo de tarde fiquei limpando a cozinha e me deparei com uma sobra (crua) de costelinha de porco previamente temperada levemente com alho, sal e pimenta armazenado na geladeira. Resolvi cozer este alimento e fui vasculhando o que tinha a mais na geladeira e na despensa.
Bom, então resolvi fazer uma costelinha de porco com alguns vegetais. Uma preparação rápida e fácil de fazer.
E para esta preparação foram os seguintes ingredientes:
- 1Kg de costelinha de porco previamente temperado levemente com alho, sal e pimenta calabresa desidratada;
- 3 unidades de batata inglesa picada e descascada;
- 1 ½ unidade de cenoura cortada grossamente em rodelas;
- 2 cebolas picadas;
- 4 dentes de alho picados;
- 1 maço de cebolinha fresca e picada;
- 2 colheres de sopa cheia de colorau;
- 1 unidade de pimenta dedo de moça fresca e inteira;
- 2 ramos de estragão fresco;
- 1 ramo de sálvia fresca;
- ½ colher de sopa de óleo de girassol;
- 1 unidade de tomate tipo longa vida grande e maduro picado;
- sal a gosto;

Em uma panela grande pré-aquecida coloquei o óleo de girassol, cebola e alho picados e fritei até a cebola e o alho adquirir uma coloração caramelo. Depois, adicionei o tomate, a pimenta dedo de moça e a cebolinha e deixei fritar. Quando alcançaram uma consistência macia adicionei a costelinha de porco, misturei bem e deixei cozinhar sem a adição de água.


Cozido a costelinha de porco adicionei o colorau e o sal, misturei bem e adicionei água fervente até cobrir as costelinhas e deixei no fogo por aproximadamente uns 20 minutos. Depois, adicionei a batata, a cenoura e um pouco a mais de água e tampei a panela deixando em fogo baixo. No final, cinco minutos antes de desligar o fogo, adicionei os ramos de estragão e sálvia misturando bem.

Não é por orgulho ou porque eu fiz, mas.... estava muuuuuuuuuuuuuuuuuuito bom!
Acompanha com arroz branco e uma salada de couve flor com gergelim preto e salsinha fresca temperado à parte com limão, azeite e molho de soja e é claro, pimenta fresca dedo de moça.
Bom apetite!

domingo, 3 de outubro de 2010

Nutrição & Suplementação


A Nutrição voltada para as atividades de exercício e esporte originou se antes da Idade da Grécia. Um dos significativos momentos referente a este assunto foi Hipócrates (460 a.C.) onde trabalhavam com seus pacientes de uma forma científica, pois relacionavam causa e efeito, proporcionando uma abordagem racional na procura do tratamento e cura, sem confiarem em oráculos ou intervenção divina como de costume.
Depois veio Galeno (129 a 201 d.C) com práticas de saúde, onde aperfeiçoou o pensamento sobre saúde e higiene e proferizou as “Leis da Saúde” que envolveu: respirar ar fresco, consumir alimentos adequados, ingerir bebidas certas, exercitar-se, dormir por períodos suficientes, evacuar uma vez ao dia e controlar as emoções. Galeno realizou vários trabalhos sobre a anatomia, nutrição, crescimento e desenvolvimento, importância do exercício e os malefícios de uma vida sedentária.
Nas primeiras Olimpíadas os treinadores aconselhavam seus atletas sobre a importancia da alimentação e do exercício, frequentemente recomendavam uma alimentação rica em carne. Mílon, que foi cinco vezes campeão Olímpico de luta livre (532 a 516 a.C) consumia supostamente 9Kg de carne e 9Kg de pão diariamente.

Atualmente sabe se que, através de vários estudos sobre a fisiologia, fisiologia do exercício, metabolismo e nutrição, para alcançar um adequado acondicionamento físico são necessários vários fatores que estejam em equilíbrio e proporção, seja através do consumo de macro e micronutrientes, fator de atividade, condições fisiológicas, sociais e ambientais do atleta ou esportista.
Na busca de resultados visivelmente mais rápidos, tanto no ganho de massa muscular e rendimento físico, esportistas e atletas por vezes fazem a utilização de suplementos sem a orientação adequada.
A utilização indiscriminada de suplementos pode acarretar danos à saúde a longo prazo como a intoxicação e a sobrecarga da função hepática e renal.

Segundo a Portaria n.32 de 13 de janeiro de 1998, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) define suplementos como alimentos que servem para complementar com estes nutrientes a dieta diária de uma pessoa saudável, em casos onde seu consumo, a partir da alimentação seja insuficiente ou quando a dieta requerer suplementação.
Os suplementos devem conter um mínimo de 25% e no máximo até 100% da Ingestão Diária Recomendada (IDR/DRI) de vitaminar e/ou minerais, na porção diária indicada pelo fabricante, não podendo substituir os alimentos, nem serem considerados como dieta exclusiva.
É proibida toda e qualquer expressão que se refira ao uso do suplemento para aliviar, tratar uma enfermidade, prevenir ou alterar o estado fisiológico da pessoa.

A utilização de suplementos justifica se quando:
1. Há dificuldade no consumo das quantidades de alimentos;
2. Pretende se reduzir a necessidade de defecação durante a competição (dieta sem resíduo);
3. A redução do peso corporal representa se útil à performance;
4. Supercompensação e obtenção difícil de carboidrato, ou em situações de condições higiênicas inadequadas para a preparação dos alimentos;
5. Rápida recuperação pós esforço;
6. Períodos longos de restrição calórica.

Desta forma, para uma adequada orientação e para saber se realmente é necessário uma suplementação ou não procure um nutricionita para realziar esta avaliação!
E lembre se como dizia Hipócrates “Faça do teu alimento o teu medicamento.”

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Batata inglesa


Considerações gerais
A batata (Solanum tuberosum) é um tubérculo originária do Peru onde foi cultivada pela população inca há mais de 7.000 anos, sendo um alimento muito apreciado e utilizado em diversos tipos de preparações. Pode ser encontrada diversas variedades tanto nas cores da casca, polpa e teor de umidade.
Este alimento ganhou outros continentes a partir do ano de 1520 quando foi introduzida na Europa depois foi difundida progressivamente em outras regiões e países como o Brasil.

As variedades comumente plantadas no Brasil são ágata, almera, asterix, amorosa, atlantic, bintje, canelle, chipie, colorado, emeraude, maranca, fontane, florisse, gredine, markies, opaline, mondial, monalisa e sinora.
A batata é o quarto alimento mais consumido no mundo todo, atrás do arroz, trigo e milho.
A época de plantio é nos meses de agosto, setembro e outubro e a safra na primavera e verão e, nos meses de cultivo em janeiro, fevereiro e março a safra é no outono e inverno.



No momento da aquisição...
Evite comprar batata de tamanhos muito grandes, com brotos, partes murchas, ou de coloração verde, pois a qualidade tanto organoléptica quanto nutritiva é menor. A coloração verde da batata é devido a formação de uma substância chamada solanina que é toxica quando consumida. É importante saber que a solanina é encontrado de modo natural em alguns alimentos e plantas, mas a intoxicação por solanina tem como manifestações clínicas as alterações gastrointestinais como dores abdominais, diarreias, ânsias e vômitos, além disso, promove alterações neurológicas.
Então, dê preferencia pelas batatas que possuem tamanhos uniformes, cascas lisas e firmes.
Em relação ao armazenamento é recomendado local fresco, sem incidência de luz direta e fora de embalagem plástica.

Valor Nutritivo
A batata é rica fonte de carboidratos além das suas proteínas de alto valor biológico, potássio, ácido ascórbico, tiamina, riboflavina, niacina e piridoxina. Segundo a TACO, em 100gramas de parte comestível deste alimento cru representa 64 calorias, já frita possui 267 calorias e sauté apresenta 68 calorias.
A grande vantagem é que este alimento, além de ser muito bem aceito pela população, proporciona diversas formas de preparações como em purês, sopas, cozidos, conservas, fritos, em massas de salgados e nhoques, assados, grelhados dentre outros.

Conserva
Como sempre comprei algumas mini batatas muito fofas e aparentemente saborosas... Escolhi as mais uniformes e lisas para poder fazer uma batata sauté. Chegando em casa, acabei mudando de ideia e acabei fazendo uma conserva (como sempre (?))...
Desta forma, iniciei colocando água em uma panela e levei ao fogo e, quando começou a levantar fervura adicionei meia colher de sopa de sal, uma folha de louro e uma pitada de salsinha. Logo em seguida adicionei as batatas previamente lavadas.
Deixei ferver por uns 6 minutos e escorri em água corrente, transferi em um vidro com tampa tipo de azeitona grande e completei com vinagre (1/2) e água fervida (1/2). Adicionei nesta conserva um ramo de sálvia fresca, um talo de cebolinha in natura, pimenta calabresa desidratada, glutamato monossodico, três dentes de alho.
Ficou muito saboroso!


terça-feira, 17 de agosto de 2010

Pimenta de bode


As pimentas são amplamente utilizadas na culinária brasileira, umas poucas e outras em maiores quantidades dependendo da região, cultura e hábitos alimentares. Entretanto, o seu uso ainda é bastante limitado comparado a países como a Coréia do Norte, Tailândia e Índia.
As pimentas são comumente consumidas pela população da Bahia caracterizando a culinária nordestina e, a sua produção se concentra no centro-sul do país.
Desde o século 16 a pimenta é considerada afrodisíaco onde na Renascença não era indicada aos jovens por provocar a sensualidade.

Uma das pimentas que irei comentar hoje é a pimenta de bode, seu nome científico é Capsicum chinense, esta pimenta é semelhante a uma pitanga apresentando uma coloração amarela, vermelha e alaranjada. A pimenta de bode é utilizada amplamente em preparações como galinhada, baião de dois e tutu de feijão. Além disso, combina com carnes de porco e bovino.
O grau de ardência é média devido a um fitoquímico presente na semente da pimenta, a capsaicina! A capsaicina caracteriza a pimenta como um alimento termogênico.


Sou um pouco suspeita no que se refere a pimentas, pois me considero uma fã e consumidora desta especiaria!
Na semana passada fui ao Shinai e vi a pimenta de bode disposta tão uniformemente organizada e de coloração amarela com seus cabinhos verdes indicando a recém colheita, bom, um convite tentador às compras. Mas já tinha pimenta suficiente em casa (reino preta, reino branca, cumari do Pará no vinagre, dedo de moça in natura, calabresa desidratada, malagueta no azeite e vermelha industrializada) e, confesso que passei três vezes por ela e na quarta vez decidi levar...
O problema dessas pessoas que não se controlam é que acabam com um sério problema de coleção de especiarias, condimentos e utensílios espalhados pela casa toda e, quando se sentam à mesa para as refeições principais sentem que a única guarnição é a pimenta o que representa algo satisfatório para os apreciadores de pimenta.

A conserva...
Chegando em casa comecei a fazer a conserva. Esterilizei os utensílios e iniciei fazendo o caldo. Adicionei em uma tigela de vidro meia xícara de vinagre de maçã com meia xícara de chá de água mineral. Depois adicionei meia colher de sopa de sal, uma colher cheia de sopa de açúcar orgânico, uma pitada de glutamato monossódico e misturei bem até diluir. Depois adicionei uma fatia grossa de cebola, dois dentes de alho, um ramo de estagrão e dois ramos de salsinha, todos in natura.



Pois bem... não aguentei aguardar até atingir o grau para o consumo como conserva e após alguns dias já consumi a pimenta com arroz branco, feijoada, salada. Ficou muito saboroso!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Importância da avaliação antropométrica



Para avaliar se uma pessoa ou população apresentam se saudáveis ou não, várias ferramentas são utilizadas, sendo uma delas a avaliação antropométrica. A antropometria auxilia no diagnóstico nutricional, proporcionando dados para a classificação das pessoas segundo os parâmetros de estado nutricional. Inúmeros instrumentos antropométricos podem ser utilizados, dependendo da finalidade do estudo e da população/pessoa. Estudos mostram que a utilização de mais de uma metodologia resultam em dados mais fidedignos.

Valores das medidas de tamanho corporal e espessura do tecido adiposo juntamente com os índices calculados, permitem avaliar o estado nutricional de uma pessoa. Tal avaliação revela informações valiosas para a predição e a estimação de inúmeros componentes corporais de pessoas sedentárias ou atletas no crescimento, desenvolvimento e envelhecimento.



Estudos que utilizaram ferramentas antropométricas de medidas de gordura abdominal e circunferência de cintura para avaliar qual seria mais eficaz na identificação de riscos metabólicos, mostraram que nenhuma medida utilizada de forma isolada foi considerada um forte indicador de riscos metabólicos.



Em uma avaliação de carências ou excessos nutricionais, os resultados de uma avaliação antropométrica devem ser avaliados juntamente com observações clínicas e bioquímicas para uma melhor confiabilidade dos resultados.

Dessa maneira, a escolha das metodologias e suas combinações requerem atenção com a finalidade de fornecer dados antropométricos fiéis e conclusões adequadas.

Um jantar!

No último sábado recebemos uma visita agradável onde oferecemos um jantar.
Sem muita noção do que fazer, fui mexendo nas panelas de casa desde às cinco horas da tarde assim como nos ingredientes...
Fiquei na dúvida do que fazer...

Mas depois de meia hora foi surgindo uma idéia aqui, outra ali que comporam os seguintes pratos:

Salada de berinjela frita com ervas frescas picadas ao molho de soja com limão e glutamato monossódico



Camarão na manteiga com champignon e salsinha fresca



Peito de frango com óleo de gergelim e calda de laranja



Macarrão com pasta de peixe, peixe desidratado, brócolis e molho de soja



Salada de alface crespa com kani

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Os riscos da “barriga de chope”
















Mais importante do que controlar o peso corporal
é acompanhar a circunferência abdominal


Essa medida, definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o ponto médio entre a última costela e a crista do osso ilíaco, ou, para simplificar, a menor circunferência da região abdominal (equivalente à cintura) tem relação direta com o aumento das chances de desenvolver pré-diabetes, aumento de triglicérides e colesterol e pressão alta.






Uma das justificativas que fazem do tecido adiposo tão prejudicial à saúde é fato de ser um órgão dinâmico que secreta várias substâncias denominadas ADIPOCINAS. Estas adipocinas, em sua grande maioria, estão relacionadas, direta ou indiretamente, a processos que contribuem com a aterosclerose, hipertensão arterial, dislipidemias, resistência à insulina e diabetes, representando o elo entre a adiposidade, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares.

Dentre as adipocinas, destacam-se o fator de necrose tumoral-a (TNF-a), interleucina-6 e 10, inibidor de plasmiogênio ativado -1 (PAI-1), proteína C reativa (PCR), resistina, proteína estimulante de acilação (ASP) e fatores envolvidos no sistema renina-angiotensina.

Particularmente na região abdominal existem 2 tipos de gordura que são metabolicamente diferentes: a gordura subcutânea, palpável ao beliscarmos o abdômen e a visceral ou omental, localizada entre as vísceras, abaixo da musculatura abdominal, a conhecida “barriga de chope”.

O tecido adiposo visceral é o que secreta maior concentração de adipocinas, seguido do tecido adiposo subcutâneo abdominal e do tecido subcutâneo glúteo-femural, o que explica a importância de manter a circunferência abdominal dentro dos parâmetros determinados pela OMS.

Por outro lado, a gordura omental é mais sensível a queima de gordura quando comparada à gordura subcutânea abdominal e glúteo-femoral, ou seja, a prática de atividade física, especialmente a intermitente, associada ao ajuste da alimentação reduz a circunferência abdominal de forma rápida e eficaz.

Para manter a saúde sob controle não há milagres: pratique atividade física e mantenha uma alimentação equilibrada!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Adultos com paladar de criança intrigam cientistas

Antigamente se achava que apenas as crianças implicavam com determinados alimentos e preferiam comidas como pizza, batata frita e chocolate. Mas, nos últimos anos, pesquisadores perceberam que muitos adultos mantêm hábitos considerados infantis na hora que se sentam à mesa. E, agora, a antipatia a certos grupos de alimentos tem sido tratada por estudiosos de universidades americanas e canadenses como um distúrbio alimentar similar à bulimia e anorexia.

Evitar vegetais, frutas, alimentos desconhecidos ou com temperos fortes pode causar implicações sociais e até malefícios à saúde. Há casos extremos de adultos que consomem apenas comidas de determinada cor, como branca ou amarela, em um sinal de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), segundo pesquisa do Departamento de Psicologia da Universidade de Toronto, no Canadá. Assim, essas pessoas se alimentam somente de queijos, pães e massas. Também são comuns casos de adultos com aversão a alimentos verdes, o que faz com que eliminem do cardápio alface, espinafre, rúcula e até limão, entre outros.

















O Centro de Distúrbios da Alimentação da Universidade Duke (EUA), elaborou uma pesquisa para saber se um adulto é um picky eater - aquela pessoa considerada chata para comer. Dá para descrevê-la também como alguém com paladar infantil. A primeira pergunta que faz parte da pesquisa é se a pessoa está aberta a experimentar novos pratos, dilema comum de turistas que desvendam outros Estados ou países. Enquanto para a maioria dos adultos se alimentar de novidades pode ser uma experiência gastronômica, para os "chatos" há o temor de que no prato haja algo intolerável.

















A pesquisa da Universidade de Duke revela que a chatice para comer pode afetar a vida social, quando a pessoa passa a evitar também determinadas situações apenas para não ter contato com o alimento indesejado. Dessa forma, mentem para não ir a jantares ou dizem sofrer de certa doença para rejeitar um prato. Mas a saúde também pode ser afetada. Há adultos que chegam a retirar totalmente de seus cardápios alimentos fundamentais para o bom funcionamento do organismo, como vegetais e frutas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Crianças são chatas para comer por questões evolutivas
O fato de as crianças serem mais chatas para comer tem uma explicação evolutiva, aponta estudo da pesquisadora Lucy Cooke, do Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da Universidade College London. "Onívoros (que se alimentam de animais e vegetais) têm a vantagem de possuir uma variedade de opções de comida, mas enfrentam o desafio de identificar quais são saudáveis. Naturalmente, as crianças demonstram aversão ao novo, preferindo os alimentos familiares, com sabores mais simples e doces. No passado, isso promovia a sobrevivência, mas, no mundo moderno, pode ter efeitos adversos na qualidade da dieta", diz ela em um artigo. O grande problema é quando o medo do novo persiste na idade adulta.