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domingo, 3 de outubro de 2010

Nutrição & Suplementação


A Nutrição voltada para as atividades de exercício e esporte originou se antes da Idade da Grécia. Um dos significativos momentos referente a este assunto foi Hipócrates (460 a.C.) onde trabalhavam com seus pacientes de uma forma científica, pois relacionavam causa e efeito, proporcionando uma abordagem racional na procura do tratamento e cura, sem confiarem em oráculos ou intervenção divina como de costume.
Depois veio Galeno (129 a 201 d.C) com práticas de saúde, onde aperfeiçoou o pensamento sobre saúde e higiene e proferizou as “Leis da Saúde” que envolveu: respirar ar fresco, consumir alimentos adequados, ingerir bebidas certas, exercitar-se, dormir por períodos suficientes, evacuar uma vez ao dia e controlar as emoções. Galeno realizou vários trabalhos sobre a anatomia, nutrição, crescimento e desenvolvimento, importância do exercício e os malefícios de uma vida sedentária.
Nas primeiras Olimpíadas os treinadores aconselhavam seus atletas sobre a importancia da alimentação e do exercício, frequentemente recomendavam uma alimentação rica em carne. Mílon, que foi cinco vezes campeão Olímpico de luta livre (532 a 516 a.C) consumia supostamente 9Kg de carne e 9Kg de pão diariamente.

Atualmente sabe se que, através de vários estudos sobre a fisiologia, fisiologia do exercício, metabolismo e nutrição, para alcançar um adequado acondicionamento físico são necessários vários fatores que estejam em equilíbrio e proporção, seja através do consumo de macro e micronutrientes, fator de atividade, condições fisiológicas, sociais e ambientais do atleta ou esportista.
Na busca de resultados visivelmente mais rápidos, tanto no ganho de massa muscular e rendimento físico, esportistas e atletas por vezes fazem a utilização de suplementos sem a orientação adequada.
A utilização indiscriminada de suplementos pode acarretar danos à saúde a longo prazo como a intoxicação e a sobrecarga da função hepática e renal.

Segundo a Portaria n.32 de 13 de janeiro de 1998, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) define suplementos como alimentos que servem para complementar com estes nutrientes a dieta diária de uma pessoa saudável, em casos onde seu consumo, a partir da alimentação seja insuficiente ou quando a dieta requerer suplementação.
Os suplementos devem conter um mínimo de 25% e no máximo até 100% da Ingestão Diária Recomendada (IDR/DRI) de vitaminar e/ou minerais, na porção diária indicada pelo fabricante, não podendo substituir os alimentos, nem serem considerados como dieta exclusiva.
É proibida toda e qualquer expressão que se refira ao uso do suplemento para aliviar, tratar uma enfermidade, prevenir ou alterar o estado fisiológico da pessoa.

A utilização de suplementos justifica se quando:
1. Há dificuldade no consumo das quantidades de alimentos;
2. Pretende se reduzir a necessidade de defecação durante a competição (dieta sem resíduo);
3. A redução do peso corporal representa se útil à performance;
4. Supercompensação e obtenção difícil de carboidrato, ou em situações de condições higiênicas inadequadas para a preparação dos alimentos;
5. Rápida recuperação pós esforço;
6. Períodos longos de restrição calórica.

Desta forma, para uma adequada orientação e para saber se realmente é necessário uma suplementação ou não procure um nutricionita para realziar esta avaliação!
E lembre se como dizia Hipócrates “Faça do teu alimento o teu medicamento.”

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