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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pão de cebola


Esta semana ganhei uns pãezinhos de cebola feitos por uma aluna do 2° período do Curso Técnico em Alimentos de Mandaguari. Só de tocar o pacote pude perceber a maciez da consistência do produto além do aroma peculiar, claro que, a vocação, a dedicação, o modo de preparo, a temperatura do forno que esta aluna teve como cuidados foram indispensáveis para a característica final do pão.
Há várias versões sobre a história do pão, uma delas sugere se que o pão tenha surgido há aproximadamente 12 mil anos na Mesopotânea. Os primeiros pães tinham aspecto achatado, seco e duro além do sabor amargo. Ao ser consumido, o pão era lavado inúmeras vezes em água fervente e depois assado sobre as pedras ou embaixo de cinzas.
Os egípcios descobriram o processo fermentativo por acaso onde a mistura de farinha e água deixada ao sol formavam bolhas e depois de assado proporcionou o aspecto de maciez do alimento, adicionalmente, foram os egípcios que elaboraram o primeiro forno, e, a partir daí começaram a usar inúmeras variedades de cereais para fazer farinhas e pães.
No Brasil, o pão ganhou popularidade no século XIX e no inicio possuíam aspecto de cores escuras enquanto na França o pão era de miolo branco e casca dourada.
O pão possui uma significativa importância onde na Roma os panificadores possuíam privilégio e prestígio onde eram então isentos de determinados deveres sociais e impostos. Além disso, na Bíblia o pão é um símbolo sagrado durante a Santa Ceia.
Um pão francês de 50g possui em torno de 135 calorias, mas é claro que seu valor nutritivo varia de acordo com os ingredientes adicionados no produto assim como sua procedência, modo de preparação, sazonalidade.
A população brasileira consome pouco pão representando em torno de 27Kg de pão por ano sendo o recomendado de aproximadamente 60Kg por ano.
Atualmente existe uma infinita variedade de tipo de pães tanto doces como salgados, com sabores extremamente peculiares e com diversos tipos de ingredientes.
O tipo e a preferencia do pão depende muito da época do ano, cultura e a região. Além disso, a nomenclatura do pão difere de região para região como por exemplo o pão frances é também conhecido como pãozinho, média, pão de trigo, pão de sal, pão d'água, pão de padaria entre outros.
Mas voltando ao pão de cebola, chegando em casa consumi puro, com manteiga e com doce de mirtilo. Em ambos, doce e salgado, caiu muito bem os sabores com este tipo de pão!
O sabor do pão estava muito gostoso com fundo de orégano, bom mesmo!

Aprovado!

domingo, 17 de outubro de 2010

Costelinha de porco com vegetais e tubérculo


Domingo de tarde fiquei limpando a cozinha e me deparei com uma sobra (crua) de costelinha de porco previamente temperada levemente com alho, sal e pimenta armazenado na geladeira. Resolvi cozer este alimento e fui vasculhando o que tinha a mais na geladeira e na despensa.
Bom, então resolvi fazer uma costelinha de porco com alguns vegetais. Uma preparação rápida e fácil de fazer.
E para esta preparação foram os seguintes ingredientes:
- 1Kg de costelinha de porco previamente temperado levemente com alho, sal e pimenta calabresa desidratada;
- 3 unidades de batata inglesa picada e descascada;
- 1 ½ unidade de cenoura cortada grossamente em rodelas;
- 2 cebolas picadas;
- 4 dentes de alho picados;
- 1 maço de cebolinha fresca e picada;
- 2 colheres de sopa cheia de colorau;
- 1 unidade de pimenta dedo de moça fresca e inteira;
- 2 ramos de estragão fresco;
- 1 ramo de sálvia fresca;
- ½ colher de sopa de óleo de girassol;
- 1 unidade de tomate tipo longa vida grande e maduro picado;
- sal a gosto;

Em uma panela grande pré-aquecida coloquei o óleo de girassol, cebola e alho picados e fritei até a cebola e o alho adquirir uma coloração caramelo. Depois, adicionei o tomate, a pimenta dedo de moça e a cebolinha e deixei fritar. Quando alcançaram uma consistência macia adicionei a costelinha de porco, misturei bem e deixei cozinhar sem a adição de água.


Cozido a costelinha de porco adicionei o colorau e o sal, misturei bem e adicionei água fervente até cobrir as costelinhas e deixei no fogo por aproximadamente uns 20 minutos. Depois, adicionei a batata, a cenoura e um pouco a mais de água e tampei a panela deixando em fogo baixo. No final, cinco minutos antes de desligar o fogo, adicionei os ramos de estragão e sálvia misturando bem.

Não é por orgulho ou porque eu fiz, mas.... estava muuuuuuuuuuuuuuuuuuito bom!
Acompanha com arroz branco e uma salada de couve flor com gergelim preto e salsinha fresca temperado à parte com limão, azeite e molho de soja e é claro, pimenta fresca dedo de moça.
Bom apetite!

domingo, 3 de outubro de 2010

Nutrição & Suplementação


A Nutrição voltada para as atividades de exercício e esporte originou se antes da Idade da Grécia. Um dos significativos momentos referente a este assunto foi Hipócrates (460 a.C.) onde trabalhavam com seus pacientes de uma forma científica, pois relacionavam causa e efeito, proporcionando uma abordagem racional na procura do tratamento e cura, sem confiarem em oráculos ou intervenção divina como de costume.
Depois veio Galeno (129 a 201 d.C) com práticas de saúde, onde aperfeiçoou o pensamento sobre saúde e higiene e proferizou as “Leis da Saúde” que envolveu: respirar ar fresco, consumir alimentos adequados, ingerir bebidas certas, exercitar-se, dormir por períodos suficientes, evacuar uma vez ao dia e controlar as emoções. Galeno realizou vários trabalhos sobre a anatomia, nutrição, crescimento e desenvolvimento, importância do exercício e os malefícios de uma vida sedentária.
Nas primeiras Olimpíadas os treinadores aconselhavam seus atletas sobre a importancia da alimentação e do exercício, frequentemente recomendavam uma alimentação rica em carne. Mílon, que foi cinco vezes campeão Olímpico de luta livre (532 a 516 a.C) consumia supostamente 9Kg de carne e 9Kg de pão diariamente.

Atualmente sabe se que, através de vários estudos sobre a fisiologia, fisiologia do exercício, metabolismo e nutrição, para alcançar um adequado acondicionamento físico são necessários vários fatores que estejam em equilíbrio e proporção, seja através do consumo de macro e micronutrientes, fator de atividade, condições fisiológicas, sociais e ambientais do atleta ou esportista.
Na busca de resultados visivelmente mais rápidos, tanto no ganho de massa muscular e rendimento físico, esportistas e atletas por vezes fazem a utilização de suplementos sem a orientação adequada.
A utilização indiscriminada de suplementos pode acarretar danos à saúde a longo prazo como a intoxicação e a sobrecarga da função hepática e renal.

Segundo a Portaria n.32 de 13 de janeiro de 1998, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) define suplementos como alimentos que servem para complementar com estes nutrientes a dieta diária de uma pessoa saudável, em casos onde seu consumo, a partir da alimentação seja insuficiente ou quando a dieta requerer suplementação.
Os suplementos devem conter um mínimo de 25% e no máximo até 100% da Ingestão Diária Recomendada (IDR/DRI) de vitaminar e/ou minerais, na porção diária indicada pelo fabricante, não podendo substituir os alimentos, nem serem considerados como dieta exclusiva.
É proibida toda e qualquer expressão que se refira ao uso do suplemento para aliviar, tratar uma enfermidade, prevenir ou alterar o estado fisiológico da pessoa.

A utilização de suplementos justifica se quando:
1. Há dificuldade no consumo das quantidades de alimentos;
2. Pretende se reduzir a necessidade de defecação durante a competição (dieta sem resíduo);
3. A redução do peso corporal representa se útil à performance;
4. Supercompensação e obtenção difícil de carboidrato, ou em situações de condições higiênicas inadequadas para a preparação dos alimentos;
5. Rápida recuperação pós esforço;
6. Períodos longos de restrição calórica.

Desta forma, para uma adequada orientação e para saber se realmente é necessário uma suplementação ou não procure um nutricionita para realziar esta avaliação!
E lembre se como dizia Hipócrates “Faça do teu alimento o teu medicamento.”